Ontem falei sobre a primeira lei para gerar autorresponsabilidade e assim alcançar seus objetivos.
Hoje, falarei sobre a segunda lei que é:
NÃO RECLAME DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Se for reclamar das circunstâncias… dê sugestão
Sem levar em consideração qualquer religião, para mim, a Bíblia é o manual do ser humano. Está tudo lá. O que lhe trará progresso ou retrocesso, resultados bons ou ruins. E na Bíblia existem muitas relatos sobre o poder das palavras proferidas pelas pessoas. Em 1 Coríntios 10:10 está escrito: “Que não se lamentem e lamuriem como fazem alguns, pois estes foram destruídos pelas mão do anjo destruidor.”
Em Efésios 4:29 está escrito: “Nano saia de vossa boca nenhuma palavra torpe (suja, contaminadora), e sim unicamente a que for boa para edificação, conforme a necessidade, e assim transmita graça aos que ouvem.”
Já ficou bem claro que devemos falar somente aquilo o que edificará outro e não satisfazer o ego de quem fala.
O que ganha um aluno que não recebe um elogio de seu professor? O que um aluno ganha quando o professor diz que já explicou milhares de vezes e que se o aluno não entendeu até agora, não entenderá mais?
E quando o chefe só aponta as falhas do funcionário? Ou quando um pai ou uma mãe aponta os erros dos filhos e reclama constantemente sobre isso?
Na realidade, essas pessoas estão tirando a responsabilidade deles e passando para os outros.
O professor está tirando sua responsabilidade no sucesso de ensinar e responsabilizando o aluno por ter dificuldade em aprender.
O chefe não assume que não consegue liderar uma equipe e coloca a responsabilidade no funcionário por não fazer o serviço corretamente.
Os pais se esquivam da responsabilidade de educar e responsabilizam os filhos por não crianças ou adolescentes educados.
Sem dúvida alguma uma das características mais perigosas da reclamação é a fuga da autorresponsabilidade. É se esquivar dos acontecimentos. É se fazer de vítima dos acontecimentos ao seu redor, como se nada pudesse ser feito. Quem muito reclama, desperdiça seu foco somente nas coisas ruins e nos erros. É tirar a responsabilidade de si pelos seus resultados e apontar a falha dos outros. Concentra-se no incêndio ao invés de se concentrar em apagar independentemente de quem o tenha causado.
Pessoa de sucesso e vitoriosas não perdem tempo reclamando da crise, reclamando que nada dá certo, que o momento não é adequado, que o país não está indo bem, que o governo não ajuda e etc.
Seu foco e precioso tempo é dedicado em solucionar os problemas. Fazer acontecer e entrar em ação.
Quando iniciei meu último empreendimento, várias pessoas vieram me parabenizar pela coragem e dedicação em abrir um novo negócio em tempos de crise e no Brasil. A única coisa que eu fiz foi não pensar em crise e governo. Eu assumi a responsabilidade e foquei que para que o negócio dê certo ou errado dependeria somente de mim. E está dando certo.
Isso não quer dizer que pessoas autorresponsáveis não confrontem os outros com a verdade. Um pai não precisa ser omisso aos erros dos filhos, mas ao invés de reclamar e apontar os erros deve mostrar que o caminho tomado não é o da felicidade e mostrar as possíveis consequências que isso o trará. Não só cobrar um comportamento adequado por ser o pai.
É fundamental para ter sucesso que possamos confrontar as pessoas com a verdade, dizendo o que realmente esperamos delas e falando muito mais de fatos e dados do que de sentimentos.
As pessoas que reclamam costumam fazer isso para tirar a responsabilidade de si ou para chamar a atenção se fazendo de vítima das circunstâncias.
Já as pessoas plenas e realizadas optam por olhar prioritariamente para seus pontos fortes e proferem sempre palavras fortalecedoras, positivas e esclarecedoras.
O que você acha melhor?
Proferir palavras ríspidas, apontando o erros dos outros ou dizer palavras fortalecedoras e positivas focado em solucionar as dificuldades passadas?
Amanhã tem mais!
Deixem seus comentários ou perguntas aqui!
Grande abraço e até amanhã!
Diogo Lopes